Eu sempre me considerei uma pessoa arcáica, que não curte muito tecnologias novas (no mundo da TI), mas confesso que o Docker foi um divisor de águas na minha vida. Se eu pudesse, colocaria até minha cama em um container.
Para quem não sabe o que é o Docker, aqui vai uma pequena explicação:
Docker é um conjunto de produtos de plataforma como serviço (PaaS) que usam virtualização de nível de sistema operacional para entregar software em pacotes chamados contêineres.
Os contêineres são isolados uns dos outros e agrupam seus próprios softwares, bibliotecas e arquivos de configuração. Eles podem se comunicar uns com os outros por meio de canais bem definidos.
Todos os contêineres são executados por um único kernel do sistema operacional e, portanto, usam menos recursos do que as máquinas virtuais.
Dá pra fazer muita coisa com containers Docker: servidores web, banco de dados, nuvem, proxy reverso… O limite é a criatividade humana.
Como ainda estou aprendendo a utilizá-lo, notei que tem certos comandos que uso com frequência. Não sei se os utilizo da forma correta. São os comandos que eu uso bastante!
$ docker create --name [container]
Esse comando cria um novo container a partir de uma imagem, mas não o executa imediatamente.
$ docker start [container]
Inicia qualquer container que esteja parado. Se usou o docker create
para criar um container, é com esse comando que você o inicia.
$ docker run [container]
Esse é, certamente, o comando que mais uso. Como sempre estou fazendo alguma coisa errada, acabo sempre o executando. O docker run
é a combinação de dois outros comandos: o docker create
e o docker start
. Mais do que isso, esse comando “puxa” uma imagem do Docker Hub (local onde imagens são disponibilizadas), caso ela não esteja no seu sistema.
$ docker ps
Exibe uma lista dos containers, seu tempo de criação, status (rodando ou parado), portas de acesso e seu nome.
$ docker exec [flags] [container] [comando]
Em algumas situações é preciso acessar o container para efetuar algumas configurações. É aí que esse comando é utilizado. Em geral utilizo para ter acesso à shell do container.
$ docker restart [container]
Quando efetuo alguma alteração no container e preciso reiniciá-lo, uso o comando acima.
$ docker inspect [container]
Para saber mais informações sobre o container, como ponto d emontagem, ID, endereço IP…
$ docker logs [container]
E quando nada está dando certo, costumo utilizá-lo para ver a saída dos comandos dentro de um container.
É isso. Espero ter contribuído um pouco para o facilitamento de uso dessa poderosa ferramenta!
🙂